Gisela Zaffalon (Avanticom)
Que o Brasil é enorme e o quanto é multicultural, todos já sabem. E foi para exemplificar isso que neste último sábado, dia 17, o criador de Quarto de Milha e proprietário do Ana Dantas Ranch, Jonatas Dantas, realizou o 1º Mega Jegue, corrida premiada, no Jockey Club de Sorocaba (SP).
Trazendo ao estado de São Paulo os considerados oito mais velozes jegues – ou jericos, como são chamados no nordeste - do país. “Esta foi uma ideia que tive ao visitar o Festival Nacional de Jericos, em Panelas (PE). Assim, tive vontade de compartilhar com outras pessoas essa curiosa atração”, conta Jonatas Dantas.
Entre Curió, Passa Tudo, Gato Preto, Desafio, Caju, Gavião, Brinquedo e Roxão, estava um dos favoritos, Foguinho, da cidade de Zabelê (PB), de propriedade de Marcos Antônio. E ele não decepcionou. Comandado pelo jóquei Filipi, o jerico levou para a casa duas motos zero-quilômetro.
Mais outros dois animais fizeram bonito. O jerico Caju, de Surubim (PB) e de propriedade Sebastião Neto, juntamente com seu jóquei F. Massa, ganhou R$ 3 mil como prêmio. E a terceira posição ficou para o jerico de Panelas (PE), o Desafio, de Sérgio Miranda, e para o jóquei Valdir. A dupla ganhou R$ 2 mil como prêmio.
Os jericos correram três páreos – a classificação, a consolação e a final – numa pista de 200 metros. O Mega Jegue, cujo nome faz, alusão ao campeonato de Quarto de Milha de Corrida, o GP Latin American Megarace Quarter Horse, teve toda a tradição das corridas de cavalos, desde a corneta anunciando o início do páreo, até a bolsa de apostas. O dinheiro delas, aliás, foi todo direcionado às vítimas das enchentes do nordeste.
A origem do Mega Jegue
O que nos é curioso no estado de São Paulo, uma corrida de jegues, já é tradição há quase três décadas numa cidade chamada Panelas, localizada a 180 km de Recife (PE). Essa corrida premiada de jericos faz parte da programação do Festival Nacional de Jericos.
Segundo o prefeito de Panelas, Sérgio Miranda, “a primeira vez que a corrida aconteceu foi com o objetivo de alertar as autoridades para a matança indiscriminada dos animais na região”. Em 1973, um número altissimo de jericos estava sendo sacrificado para a produção de charqueado.
Hoje a festa, que acontece sempre no feriado de 1º de maio, ganhou destaque na região e, além da corrida premiada, os visitantes podem encontrar culinária típica e artesanatos locais no chamado Jericódromo, local onde ocorre o festival. No evento, acontece a corrida nas modalidades feminina e masculina e também o desfile de animais fantasiados.
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